Eu não sinto mais a sua falta. Nem do seu sorriso de canto, manha de quem está com sono e braços esticados convidativos. Eu não sinto mais a sua falta. Nem das suas mãos que me tocam como se já estivessem estado ali á muito tempo. Ou do teu silêncio de quem me observa pegar ar, enquanto me tira ele no segundo seguinte. Eu não suporto mais afirmar que não sinto a sua falta. Mesmo quando a noite esfria e me traz aquela vontade de te mandar uma mensagem perguntando se quer me ver, mesmo já conhecendo a resposta. Eu juro que tento não sentir a sua falta. Mas ainda lembro do toque, do cheiro, das suas mãos nas minhas. Lembro da sua gargalhada de quem diz que não se importa com nada, mas se eu sumir mais um mês vai sentir e vai sentir muito, mas vai simplesmente fingir que não sente nada. É melhor assim. Está tudo bem. Eu juro que… Quando paro para pensar em tudo o que vivemos e escuto músicas que um dia nomeamos como nossas, bate a saudade e ai, meu bem, eu lembro… Eu não sinto a sua falta. Mas ás vezes ainda dói. E se, por um descuido ou simples vontade, você quiser aparecer Eu ainda estou aqui. Mas olha, eu juro que não sinto mais a sua falta
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